quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Rumba, um ritmo e sua história















Por Daniel Mendes

O ritmo envolvente afro-cubano da rumba tem como característica marcante o canto e a percussão, além é claro, da dança fascinante. A música ainda é muito forte em Havana, capital cubana, e também nas zonas rurais, sobretudo, entre os afro-descendentes. Reza à lenda que no final do século XIX, com a abolição da escravatura, os escravos libertos migraram para as periferias das cidades a procura de trabalho. O que possibilitou uma mistura de seus costumes com os costumes dos brancos locais de origem hispânica. A partir dessa mistura, teria se originado uma festa profana, denominada rumba.

Apresentando um caráter hibrido, por ter absorvido características de muitas culturas distintas da identidade cubana, a rumba é um verdadeiro mosaico cultural de diferentes gêneros de música e dança africana e caribenha. Suas primeiras manifestações surgiram no Congo (África), mas foi em Cuba, trazida por escravos, que o ritmo se consolidou, se tornando um dos mais importantes da música latino-americana.























Devido a muitas influências, existem três subgêneros da rumba. O yambú (mais antigo e musicalmente mais lento), o guaguancó (mais rápido, composto de ritmo mais complexo e se caracteriza pela dança que simula um jogo de repulsa e atração do casal) e a columbia (dança rápida e praticada exclusivamente por homens, simula a destreza do guerreiro de frente ao inimigo no combate).